window.dataLayer=window.dataLayer||[];function gtag(){dataLayer.push(arguments)} gtag("set","linker",{"domains":["gazetahoje-br.noticiasgauchas.com"]});gtag("js",new Date());gtag("set","developer_id.dZTNiMT",!0);gtag("config","G-8PMY0S5RV2",{"googlesitekit_post_type":"post"}) var dataLayer_content = {"pagePostType":"post","pagePostType2":"single-post","pageCategory":["colunistas"],"pageAttributes":["cooperagro"],"pagePostAuthor":"Fernando Bassotto"}; dataLayer.push( dataLayer_content ); u3z2q

Nossas redes sociais

Digite o que você procura

Colunistas o2r4i

Endividamento Agrícola n432j

Fernando Bassotto é agrônomo da Detec Cooperagro. Foto: Cooperagro / Divulgação

A situação dos agricultores gaúchos que cultivam suas áreas predominantemente de sequeiro é lamentável. Foram quatro safras de frustração. 2021 e 2022 seca, 2023 chuvaradas e enchentes , 2024/25 seca horrível. Para se ter uma idéia do tamanho do problema vamos aos números. Considerando apenas a área de soja do município de São Pedro do Sul, aproximadamente 22 mil hectares. No mínimo 20 sacas por hectare por ano foram perdidas. São pelo menos 1.760.000 sacas não produzidas. Equivalente a mais de 200 milhões de reais que não entrou no caixa das empresas, ou seja das granjas e por consequência no comércio local, imagine a soma de todos os municípios gaúchos!


Este é um exercício com a soja, mas todas as culturas de sequeiro foram impactadas. Milho, feijão, mandioca, pastagens todas foram limitadas severamente pela crise hídrica enfrentada. Os custos de produção da soja são elevados. Se a soja produzir 50 sacas esse número não é o lucro. Sendo muito otimista sobra 10% para o agricultor.


Observando o último relatório do Conselho municipal de desenvolvimento econômico e ambiental (COMDEC), podemos ver claramente que a atividade menos impactada foi a pecuária de corte. Veja a resiliência dessa atividade. Mesmo enfrentando as mesmas adversidades climáticas o resultado foi menos afetado.
Sempre defendi essa atividade no campo e percebo muita oportunidade nos sistemas integrados, na rotação de culturas, na diversidade de renda dentro de cada granja.
Imagine se usássemos mais tecnolgia na pecuária? Tecnologia muitas vezes não quer dizer gastar mais, e sim fazer bom planejamento alimentar, saber manejar corretamente os pastos, ter uma estratégia amparada pela pesquisa.

Viver exclusivamente de soja é tarefa impossível atualmente, os números e os fatos comprovam isso. Ou dominamos os 365 dias sobre o hectare explorado ou esquece. Precisamos da safra da Integração lavoura pecuária durante o inverno e pelo menos 1/3 da área fazer pecuária intensiva sobre pastos perenes bem adubados e manejados. Isso permite a continuidade da lavoura e a melhoria da saúde do solo, da produtividade nas culturas e da renda nas granjas. Mas enquanto existir duas cabeças alheia ao assunto integrar é quase impossível. Proprietário de terra e arrendatário possuem cabeças diferentes e entendimento diferente. Uma cabeça só para transferirmos o conhecimento que já está pronto não tá sendo nada fácil.

A lavoura de soja clama por ajuda. Além da securitazação das dívidas que é extremamente necessária para sobrevivência dos agricultores e da economia estadual precisamos mais agronomia do que nunca para vencer tamanho desafio de se recuperar financeiramente, honrar os compromissos e crescer em produtividade para atender a demanda global por alimentos. Não esqueça que o Brasil é um dos principais celeiros mundiais e nele esta depositado a esperança de atendimento a esse crescimento na produção.

Dizer que na pecuária só tem flores estaria eu mirabolando. Estamos no ciclo de alta onde o gado está valorizado e daqui a pouco estará em baixa. É um ciclo. Cuidado com isso.

Além disso formar pastos no capricho envolve custos e lotar a área mais ainda. Portanto precisa investimento maior que a própria lavoura num primeiro momento. Outro gargalo enorme é o abigeato que nos assombra cada vez mais. Tecnologias como o instabov e câmeras já estão sendo usadas mas tem suas limitações de uso

Fica a dica!
Vamos a luta.
Vamos integrar para sair desse cenário. Deixe a santa entrar em cena, a santa forrage. Deus no comando.

Fernando Bassotto
Agrônomo
Detec Cooperagro

    Leia também 12u6b

    Colunistas 3j3x6o

    O agronegócio gaúcho clama por socorro urgente. A economia está sendo abalada severamente pelas frustrações de safra ocorridas nos últimos 4 ou 5 anos.Os...

    Solidariedade 2m1p1l

    Na quarta-feira (30), o presidente da Cooperagro de São Pedro do Sul, Adenilton Diesel, fez a entrega de um Tablet para a Pastoral da...

    Colunistas 3j3x6o

    Indo mais para os finalmente da colheita da soja no quarto ano de frustração de safra, o momento exige reflexão. As médias me parecem...

    Geral v1zn

    A Cooperativa Agropecuária de São Pedro do Sul realizou na tarde de ontem, quarta-feira (26) na sede da Associação Comercial e Industrial (ACI), a...

    Geral v1zn

    Em Assembleia Geral Extraordinária realizada na tarde desta quarta-feira (15), associados da Cooperativa Agropecuária de São Pedro do Sul elegeram o produtor rural Adenilton...

    Geral v1zn

    A Cooperagro de São Pedro do Sul sorteou na tarde da terça-feira (21), os 56 prêmios comemorativos ao 56 anos de fundação da cooperativa....

    Saúde 653c2q

    Conforme Boletim Epidemiológico divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde no inicio da tarde desta terça-feira (22), o Município registrou  mais uma morte associada ao...

    Geral v1zn

    Fernando Cezar segue a frente da Cooperagro Concorrendo em chapa única, o agropecuarista Fernando Pilar Cezar foi reeleito na tarde desta quarta-feira, dia 12,...

    Geral v1zn

    A Cooperagro – Cooperativa Agropecuária de São Pedro do Sul Ltda – publicou edital convocando os associados a Assembléia Geral Ordinária para a eleição...