O Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul condenou o padre Genuir Marmentini , em segunda instância, por ter dado falso testemunho no caso de estupro de uma adolescente ocorrido em 2015, em Santo Augusto. O abuso teria ocorrido em uma das salas da igreja em que o pároco atuava no município.
De acordo com informações divulgadas por GZH, o padre afirmou à Justiça que não poderia informar o que o homem acusado de estupro lhe disse porque as declarações estariam sob sigilo da confissão.
O desembargador Júlio César Finger, da 4ª Câmara Criminal, manteve a condenação e as penas impostas ao padre em primeiro grau. Para Finger, “as provas colhidas demonstraram que Genuir fez afirmação falsa”. Ao omitir informações, ele prejudicou a apuração do crime, sustenta o magistrado.
O religioso deve pagar multa de dois salários-mínimos e a prestar serviços comunitários.
